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Câncer de Mama e Microbiota Intestinal: papel da microbiota na prevenção e desenvolvimento da doença



Estamos no “Outubro rosa”, mês destinado à conscientização para a prevenção, diagnóstico precoce e rastreamento do câncer de mama. No Brasil, o câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais incidente em mulheres (10,5% do total de casos), seguido do tumor maligno de pele não melanoma (31,3% dos casos). Estima-se que haverá 74 mil novos casos por ano no país, até 2025.


Diversos fatores genéticos ou ambientais contribuem para o desenvolvimento da doença:


  • obesidade e diabetes,

  • consumo de álcool,

  • falta de atividade física regular (mínimo de 150 minutos de atividade física moderada por semana)

  • exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X, tomografia computadorizada, mamografia etc.),

  • tratamento prévio com radioterapia no tórax e fatores hormonais e da vida reprodutiva.

Além disso, o desequilíbrio da microbiota intestinal (disbiose) pode contribuir para o desenvolvimento de cânceres, como o câncer de mama. Isso ocorre porque determinados microrganismos, que se tornam prevalentes em situações de disbiose, podem favorecer a ativação da resposta inflamatória, a alteração da proliferação celular e a alteração do sistema imune.


Por outro lado, a microbiota em equilíbrio desempenha um papel na prevenção da doença. As fibras provenientes da dieta são metabolizadas a ácidos graxos de cadeia curta por membros da microbiota, que auxiliam na integridade da mucosa intestinal e na regulação do sistema imune. Ainda, a microbiota pode desencadear resposta imune contra o desenvolvimento do tumor.


A microbiota saudável também é essencial para a efetividade do tratamento e exerce um importante papel na susceptibilidade dos indivíduos aos efeitos adversos da terapia antitumoral.


Diversos estudos mostram que há diferenças na composição e diversidade da microbiota intestinal durante o câncer. Da mesma forma, observam-se divergências entre a microbiota de indivíduos diabéticos ou obesos quando comparados a indivíduos saudáveis, associadas a microrganismos que induzem inflamação e alteração do metabolismo, o que está relacionado ao risco de desenvolvimento de câncer, como o câncer de mama.


Assim, cuidar da microbiota intestinal, mantendo uma alimentação saudável e equilibrada, com frutas, verduras e legumes é muito importante para a prevenção do câncer de mama. Além da prática de atividades físicas regulares, não fumar, não ingerir bebidas alcoólicas em excesso e da realização do autoexame, exames clínicos e de mamografia.


Cuide-se!



Rafaela Ribeiro Álvares Batista

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