#Repost @dra.elizangilaleite
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🔍 Quando falamos de relacionamentos e hiperfoco no espectro autista, a história pode tomar caminhos complexos. 🤔
Em alguns casos, a intensa concentração pode criar um desequilíbrio, onde o autista direciona tempo e atenção em excesso ao parceiro sem perceber comportamentos abusivos.
Mas calma, o hiperfoco, por si só, não é sinal claro de abuso. No entanto, sua presença pode dificultar a identificação de sinais de alerta.
A intensidade desse foco pode cegar, tornando mais desafiador a percepção de comportamentos abusivos.
Compreendo que não é apenas o hiperfoco, mas também a experiência do autista, marcada por rejeição e uma constante sensação de inadequação, pode tornar desafiador discernir o que é saudável e estabelecer limites. 🌌
É como se, ao longo do tempo, essa jornada social intensiva pudesse obscurecer as fronteiras do entendimento. Imagine a situação: será que o desconforto se deve à natureza autista, exigindo um exercício constante de tolerância, ou será que enfrentamos desafios porque estamos lidando com uma pessoa abusiva? 🤷♂️
Essa é uma dicotomia complexa que, para complicar ainda mais, alguns profissionais associam erroneamente os sintomas à fobia social, desviando o foco do autismo e ao invés de compreenderem a singularidade do espectro autista, insistem em uma abordagem que envolve "se expor ao que te faz mal para superar", relegando a complexidade do autismo a um segundo plano.
Essa perspectiva, muitas vezes, negligencia as nuances do autismo, concentrando-se em estratégias inadequadas que podem agravar o quadro.
🚫 🔄 Perguntas para Refletir: Você já percebeu como o hiperfoco pode influenciar sua percepção no relacionamento?
Como a intensidade do hiperfoco pode dificultar a identificação de comportamentos abusivos?
Já se viu em uma situação onde era difícil distinguir entre as características autistas e um relacionamento abusivo?
Bom... deixo vocês com essas reflexões.
E lembrando sempre:
A conscientização é o primeiro passo para criar relações mais saudáveis! 💙✨
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